12 Março 2021
ArcGIS promove a transversalidade da informação na Águas do Tejo Atlântico
Que vivemos num Mundo cada vez mais ligado e interconectado já ninguém tem dúvidas, mas esse fenómeno não é necessariamente sinónimo de uma comunicação eficaz entre pessoas e organizações.
Com cerca de 400 trabalhadores que servem diariamente 2,4 milhões de habitantes divididos por 23 municípios, garantir uma comunicação eficaz e transparente e o acesso à informação dos Sistemas de Informação Geográfica por todos, em qualquer momento e através de qualquer dispositivo foi o desafio e o ponto de partida do projeto que a Esri Portugal está a desenvolver com a Águas do Tejo Atlântico. Esta entidade multimunicipal que tem como missão explorar e gerir o sistema multimunicipal de saneamento de águas residuais da Grande Lisboa e Oeste garantindo a qualidade, a continuidade e a eficiência dos serviços públicos de recolha e tratamento de águas residuais, em “Alta”, no sentido da protecção da saúde pública, do bem-estar das populações e do ambiente reconheceu as potencialidades diferenciadoras da Plataforma ArcGIS enquanto um Sistema de Engagement completo que lhe permite comunicar com os stakeholders com quem desenvolve a sua actividade.
Segundo Jorge Almeida, da Direcção de Gestão de Activos, “a implementação da nova Plataforma de Sistema de informação Geográfica na Águas do Tejo Atlântico vai garantir uma maior transversalidade no acesso à informação, dado que, para além de aprofundar a interação entre todos os colaboradores vai assegurar uma gestão mais eficiente dos ativos da empresa através da consolidação do conhecimento e transparência da informação. Além disso, vai facilitar o acesso à informação, numa perspetiva de melhoria contínua das atividades e dos processos, tornando-os mais simples e eficientes, permitindo aumentar a produtividade nas diferentes áreas funcionais.”
Esta nova Plataforma, assente em Tecnologia Esri, tem como base um Portal Geográfico construído com recurso ao Portal for ArcGIS, que permite a centralização de conteúdos geográficos, num visualizador web para consulta de cadastro e uma aplicação móvel, ambos disponibilizados por configuração das apps ArcGIS Web AppBuilder e ArcGIS Explorer, respetivamente, permitindo aos utilizadores aceder à informação em qualquer local e momento.
Outra vertente crucial para o sucesso deste projecto é o envolvimento de todos, através da promoção de momentos de passagem de conhecimento, partilha e apresentação das aplicações disponibilizadas. Para isso criaram-se um conjunto de workshops a decorrer durante o mês de lançamento do projeto. Segundo Ana Soares, Account Manager da Águas do Tejo Atlântico, “estes momentos são essenciais para uma adoção mais efectiva da nova solução SIG. Mais do que formar as pessoas, através da demonstração das aplicações recorrendo a uma forte componente prática, estamos a criar uma visão comum do SIG com a presença de vários colaboradores das diferentes direções da empresa”. Um exemplo deste trabalho de desenvolvimento e acompanhamento feito em ambiente de formação é a criação de um formulário, construído com o ArcGIS Survey123, para inspeção de tampas inseridas em Estações Elevatórias e Fábricas de Água, para avaliação do seu estado de conservação e que segundo Jorge Almeida, vai permitir de forma mais rápida efetuar os trabalhos de inspeção, centralizar a informação num repositório geográfico associado ao cadastro, monitorizar o trabalho em tempo real e ter uma maior consciência operacional do estado dos nossos ativos para facilitação do processo de tomadas de decisão.
Está ainda prevista a construção e posterior disponibilização de outras aplicações como por exemplo uma web app para sugestões de pedidos de alteração do cadastro e correspondente aplicação móvel baseada em ArcGIS Collector, de forma a promover um maior contributo e envolvimento de todos no conhecimento dos ativos da empresa e dashboards para disponibilização de indicadores operacionais da rede.
Apesar de estar ainda numa fase inicial já é possível destacar os benefícios da adopção desta Plataforma nomeadamente a “Autonomia em termos de concessão a nível de base de dados, podendo ser moldada, desenhada, com conteúdos direcionados ao modelo da empresa; a Mobilidade para poderemos aceder aos conteúdos da empresa a qualquer hora, lugar e por qualquer colaborador; a Flexibilidade uma vez que vai estar disponível em qualquer ambiente” afirma Jorge Almeida e acrescenta, a nova plataforma tem um papel essencial no apoio à tomada de decisão e ao integrar projetos transversais a toda a empresa permitirá aumentar a eficiência da Águas Tejo Atlântico nas suas diversas atividades.