Como pode a Localização ajudá-lo a revelar oportunidades nos seus clientes

Os desafios do retalho na era pós pandemia

Passado um ano sobre a notícia dos primeiros casos de COVID-19 no território nacional, foi decretado pelo Governo a renovação do Estado de Emergência, o 12º desde que a pandemia chegou ao nosso país. A verdade é que enquanto sobrevivemos aos sucessivos estados de emergência, à medida que nos aproximamos do tão esperado desconfinamento, torna-se cada vez mais óbvio que os negócios se preparam para uma nova realidade. 

Mudámos. Ao longo deste ano transformámo-nos em todas as áreas em que atuamos. Enquanto pessoas, passámos de seres sociais a seres fechados, confinados no seu espaço com uma interacção social limitada quer em quantidade quer em qualidade. Os abraços, beijos e até os apertos de mão foram substituídos por toques leves de cotovelo, uma zona que tantas vezes associávamos à dor. Enquanto profissionais, uma grande parte de nós viu-se obrigada a exercer as suas funções em casa – em 2020 chegámos a ter mais de um milhão de pessoas em teletrabalho – e nas profissões onde o teletrabalho não é uma opção foi necessário adaptar os espaços para garantir a distância física e adequar os procedimentos de higiene com a utilização de máscaras e desinfecção constante. E finalmente mudámos enquanto consumidores. Não compramos agora da mesma forma que fazíamos antes da pandemia e provavelmente nunca mais voltaremos ao estilo de consumo que tínhamos antes. Com as lojas fechadas durante os sucessivos estados de emergência, mesmo quem ainda não se tinha rendido ao online, foi obrigado agora a adaptar-se a esta nova realidade em que o digital ganha cada vez mais espaço.

Mas terão os negócios acelerado a sua Transformação Digital?  Sabemos que para uma em cada quatro PME, na área do retalho, esta será a área prioritária de investimento¹ em 2021, mas será suficiente? Estarão preparados para responder às necessidades deste novo tipo de consumidor que prefere comprar em casa? Como manter a harmonia necessária entre o físico e o digital? E qual o papel da localização neste novo paradigma?

Assista ao nosso webinar onde iremos falar sobre estes e outros desafios do Retalho no Pós-Desconfinamento. Inscreva-se aqui.

Com mapas inteligentes, os gestores de negócios podem integrar informação das mais diversas fontes e ir além da gestão baseada em tabelas financeiras. Já não bastam as intuições de negócio e apesar de a intuição nem sempre andar muito longe da realidade, é comum as empresas deixarem escapar oportunidades por não tirarem partido de todos os dados que recolhem sobre o seu negócio. A ligação, como aos seus CRM e outras bases de dados de gestão através da Localização, permite a intersecção dessa informação com outras variáveis sócio-demográficas e de negócio que só têm expressão se analisadas sobre o território. É desta forma que se revelam novas oportunidades junto dos seus clientes, que têm padrões de compra que variam no tempo e no território. Ao conhecer melhor estes padrões, poderá definir estratégias personalizadas para uma determinada região/loja. Agora, mais do que nunca, é necessário olharmos para a informação baseada em localização para compreender quem entra nas lojas, quem passa por elas e delinear campanhas eficazes para atrair estes consumidores. Através da localização os retalhistas podem de uma forma mais eficiente alinhar uma estratégia de omnicanal que oferece aos clientes uma experiência de compra personalizada, adaptada às suas exigências e à sua nova forma de comprar.

Se sente que o seu negócio e o mercado onde atua estão numa fase de estagnação ou até em decréscimo, é o sinal claro de que tem a oportunidade de sair na frente dos seus concorrentes no momento certo. E o momento é agora! Temos a certeza de que serão os negócios que fazem esta disrupção com os modelos de gestão anteriores aqueles que irão resistir na era pós-pandemia.

¹ Estudo publicado pela SAGE e que pode ser consultado aqui.